quarta-feira, 4 de junho de 2008

A IMPORTÂNCIA DA CULTURA PARA A FORMAÇÃO DO CIDADÃO

Segundo o dicionário Aurélio – cultura tem sua origem no latim cultura, que significa cultivar o solo, cuidar, somatória de costumes, tradições e valores - é um jeito próprio de ser, estar e sentir o mundo, ‘jeito’ este que leva o indivíduo a fazer, ou a expressar-se, de forma característica. Ora, SER é também PERTENCER – a algum lugar, a alguma fé ou a um grupo, seja família, amigos ou povos. Daí ser a cultura um forte agente de identificação pessoal e social, um fator essencial na promoção da saúde. O indivíduo deve encorajar a diversidade na área, lembrando que o conhecimento inovador é responsável por produzir transformações no cotidiano. A cultura produz identidade e coesão social, abrindo também novas oportunidades para a crítica, a empatia e a política.
Entretanto, exs integrantes do Grupo Folclórico “Luz da Serra”, grupo este criado em 24 de Maio de 1999, pela Secretaria Municipal de Educação, através da ex Secretária Rita da Cássia, atual Vereadora e a ex-prefeita de Rio Bonito, Solange Almeida, convergiram a respeito da ausência da difusão das expressões culturais da Cidade, incluindo grupos participantes desse processo cultural. O Grupo era coordenado pela professora de dança Joselene Lemos, que também lecionava na Universidade Gama Filho – Universidade esta que possui um Grupo de Danças Folclóricas Brasileiras que inspirou a Formação do Grupo Luz da Serra. Lemos, permaneceu no Grupo por 5 anos, dedicando-se com afinco ao trabalho e com um carisma que a enaltecia seja uma linguagem de expressão, uma técnica, não um dom herdado pela genética, mas sua maneira de lidar com as pessoas a acreditarem naquilo que ambas fazem.
E esse carisma é fruto e o resultado de uma pessoa autêntica com muito carinho, educação e respeito que conquistou assim a atenção e exuberância e o amor de todos. Com a ausência, outros dois professores – Carlos Henrique Domingues e Marciano Silva –, que também vieram da Universidade Gama Filho, assumiram o Luz da Serra. Contudo, Carlos e Marciano, não permaneceram por muito tempo. A saga do ‘Luz da Serra’ com os novos professores, só perdurou por 2 anos e meio. Com isso efetivamente o grupo chegou ao fim cerrando a identidade cultural e expressões regionais de nosso País. No último sábado (24), o Grupo Folclórico Luz da Serra, completaria 10 anos de existência, difundindo a cultura popular e discernindo a educação. Rio Bonito ainda é prematuro quanto a valoração à cultura, valor este que engloba uma série de pressupostos para uma formação intelecto do cidadão.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Garrafa “Pára Tudo” marca lugar

Planeta Bizarro / Rio Bonito


Versão para impressão Enviar por e-mail│ 09/10/2007 - 15h20





Procura-se o dono da garrafa?
Pìriquito – O Marcos, afirma que não é dele


A disputa por assentos no coletivo universitário está longe de terminar. Ontem (8), um senhor – que foi marcar lugar para sua filha/neta/vizinha/mulher ou conhecida – depositou uma garrafa, pois não tinha com o que marcar o lugar. Eu, repórter do Bus, estava presente no local quando Este senhor - qual o nome original desconheço, perguntou-me se “aquela era a fila do ônibus?”. Afirmei que “sim”. Ele aparentemente sem apresentar nada nas mãos, olhou para um lado e para o outro e, na sua direção defrontou-se com uma belíssima garrafa de cachaça, cujo nome era “PÁRA TUDO”, e não marcando bobeira garantiu um assento no interior do coletivo. Em seguida, Ele perguntou-me a hora que o ônibus partiria. Disse que partiria às 17:00h. Ele, super descontraído, olhou e disse: “Ah! Da tempo de ir em casa tomar um café e voltar”. E saiu.
Outrora, o Coordenador do ônibus Zé Magrinho, que passava pelo local parou e surpreendeu-se com a atitude daquele Senhor, não podendo conter a risada. Em suma, Zé afirmou que “ficará difícil combater a marcação de lugares”. A garrafa “PÁRA TUDO” ficou em exposição, atraindo vários curiosos, exteriorizando uma simpatia pública, beleza, atração pelo álcool de alguns e sendo alvo de várias fotos. Após o momento celebridade, com a chegada do Ônibus Universitário formou-se um pequeno tumulto para descobrir quem era o dono ou dona da “Pára Tudo”, pergunta não calava. Mas até o presente momento não se sabe quem era o proprietário. O Estudante Marcos – o piriquito, fora apontado como o dono da garrafa deixado em um final de semana. Mas tal afirmação foi desmentida pelo mesmo.



P.s.: Para você que sabe quem é o verdadeiro dono ou dona da garrafa “PÁRA TUDO” ou até mesmo quem iria ocupar ou ocupou o lugar preenchido pela garrafa, entre em contato com o Jornal do Bus. Participe! Ajude a editar o “O Jornal do Bus”.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

História do Círio

A história da devoção à Senhora de Nazaré teve origem em Portugal. No Pará, o primeiro Círio foi realizado em 1793. Mas a devoção à Virgem é anterior à primeira procissão e está relacionada ao achado da pequena imagem da Virgem de Nazaré pelo caboclo Plácido, no ano de 1700.

A devoção a Nossa Senhora de Nazaré teve início em Portugal. A imagem original da Virgem pertencia ao Mosteiro de Caulina, na Espanha, e teria saído da cidade de Nazaré, em Israel, no ano de 361, tendo sido esculpida por São José. Em decorrência de uma batalha, a imagem foi levada para Portugal, onde, por muito tempo, ficou escondida no Pico de São Bartolomeu. Só em 1119, a imagem foi encontrada. A notícia se espalhou e muita gente começou a venerar a Santa. Desde então, muitos milagres foram atribuídos a ela.
No Pará, foi o caboclo Plácido José de Souza quem encontrou, em 1700, às margens do igarapé Murutucú (onde hoje se encontra a Basílica Santuário), uma pequena imagem da Senhora de Nazaré. Diz a lenda que, após o achado, Plácido levou a imagem para a sua choupana e no outro dia ela não estava lá. Correu ao local do encontro e lá estava a “Santinha”. O fato teria se repetido várias vezes até a imagem ser enviada ao Palácio do Governo. No local do achado, Plácido construiu uma pequena capela.
Em 1792, foi autorizada pelo Vaticano a realização de uma procissão, em Belém, em homenagem à Virgem de Nazaré. Organizado pelo presidente da Província do Pará, capitão-mor Dom Francisco de Souza Coutinho, o primeiro Círio foi realizado no dia 8 de setembro de 1793. No início, não havia data fixa para o Círio, que poderia ocorrer nos meses de setembro, outubro ou novembro. Mas, a partir de 1901, por determinação do bispo Dom Francisco do Rêgo Maia, a procissão passou a ser realizada sempre no segundo domingo de outubro.
Tradicionalmente, a imagem é levada da Catedral de Belém à Basílica Santuário. Ao longo dos anos, houve adaptações. Uma delas ocorreu em 1853, quando, por conta de uma chuva torrencial, a procissão – que ocorria à tarde – passou a ser realizada pela manhã.


Fonte: http://www.ciriodenazare.com.br/


Leandro Gonçalves

Guarda de Nazaré



Nas romarias e procissões, uma Guarda formada por 900 homens protege a berlinda com a
imagem da Santa e ajuda a organizar as homenagens à Virgem, sempre em harmonia com a Diretoria da Festa.
A Guarda de Nazaré é a primeira guarda católica do Brasil.


Criada em 1974, a Guarda de Nossa Senhora de Nazaré é formada por católicos do sexo masculino, que têm idade superior a 18 anos. Ela é a primeira “guarda” católica de que se tem notícia no Brasil, servindo de inspiração para o aparecimento de outras.
O efetivo atual é de 900 voluntários, que têm a missão de cuidar da Berlinda de Nossa Senhora de Nazaré e ajudar na organização das procissões, sempre em harmonia com a Diretoria da Festa.
Além disso, a Guarda tem a tarefa de supervisionar a Praça Santuário durante a festividade Nazarena e em outras solenidades ocorridas durante o ano, zelando pela disciplina e respeito em relação à utilização do espaço, especialmente do Altar-Santuário.
Também cabe à Guarda de Nossa Senhora de Nazaré zelar pela Basílica, vigiando o seu interior e adjacências do templo, para que todos tenham segurança e se comportem segundo a orientação do vigário.
Quando requisitada por outras paróquias, a Guarda de Nossa Senhora de Nazaré pode prestar os serviços solicitados, desde que tenha disponibilidade e autorização do Presidente ou da Diretoria da Guarda.





Leandro Gonçalves

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Círio de Belém

Círio de Belem



Tradicionalmente no segundo domingo de outubro, milhares de fiéis tomam conta das ruas de Belém,
numa grande caminhada em devoção a Nossa Senhora de Nazaré. Emocionados, os romeiros fazem um percurso de 3,6 quilômetros, da Catedral de Belém até a Praça Santuário, onde a imagem da Virg em fica exposta para veneração dos fiéis durante 15 dias.


Realizado em Belém do Pará há mais de dois séculos, o Círio de Nazaré é uma das maiores e mais belas procissões católicas do Brasil e do mundo. Reúne, anualmente, cerca de dois milhões de romeiros numa caminhada de fé pelas ruas da capital do Estado, num espetáculo grandioso em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, a mãe de Jesus.
No segundo domingo de outubro, a procissão sai da Catedral de Belém e segue até a Praça Santuário de Nazaré, onde a imagem da Virgem fica exposta para veneração dos fiéis durante 15 dias. O percurso é de 3,6 quilômetros e já chegou a ser percorrido em nove horas e quinze minutos, como ocorreu no ano de 2004, no mais longo Círio de toda a história.


Na procissão, a Berlinda que carrega a imagem da Virgem de Nazaré é seguida por romeiros de Belém, do interior do Estado, de várias regiões do país e até do exterior. Em todo o percurso, os fiéis fazem manifestações de fé, enfeitam ruas e casas em homenagem à Santa. Por sua grandiosidade, o Círio de Belém foi registrado, em setembro de 2004, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial.
Além da procissão de domingo, o Círio agrega várias outras manifestações de devoção, como a trasladação, a romaria fluvial e diversas outras peregrinações e romarias que ocorrem na quadra Nazarena.



Curiosidade: o termo "Círio" tem origem na palavra latina "cereus" (de cera), que significa vela grande de cera
Fonte: http://www.ciriodenazare.com.br/
Leandro Gonçalves

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Menino pelado de 12 anos salva família durante assalto

Ele se preparava para entrar no banho quando ouviu a avó gritar.Sem roupa, pulou do segundo andar para pedir ajuda, em Nova York.



Galera da arte do G1 imaginou como teria sido a cena (Ilustração: Arte/G1)

Edwin Alamo, de 12 anos, estava entrando no banho quando ouviu um barulho e o grito de sua avó. Sem se preocupar com a aparência (ele estava nu) e com o perigo (estava no segundo andar), o garoto pulou da janela e chamou a polícia.

A ajuda chegou rápido. Houve tiroteio e dois suspeitos foram feridos depois de apontar suas armas para os policiais, segundo o delegado responsável pelo caso, Paul Browne, do departamento de polícia de Nova York.

Os dois suspeitos baleados foram hospitalizados e estavam em no hospital em estado estável. Um terceiro suspeito se rendeu. Nenhum policial ou morador da casa foi ferido.
"Eu sabia que tinha que sair e pedir ajuda", declarou o jovem herói ao jornal "New York Daily News". Seu irmão, Jose Rodriguez, de 21 anos, também pulou de outra janela e correu até um restaurante nas proximidades para pedir ajuda. O caso aconteceu no bairro do Bronx na sexta-feira (1º).


A mãe dos rapazes, Maria Melendez, de 40 anos, elogia a ação de seus filhos. "Eles fizeram uma coisa corajosa. Arriscaram suas vidas para salvar a nossa." Passado o susto, o pequeno Edwin deve enfrentar agora a gozação da garotada do bairro.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Quem não sabe perder, perde sempre

As pessoas não são obrigadas a ser e a fazer o que queremos



Nem sempre as coisas são como queremos e idealizamos, e, é bom que isso seja assim, pois, nem sempre o que queremos é o melhor para nós. Toda existência humana é marcada pela “condição de contradição”, ou seja, pela fraqueza, pecado e, conseqüentemente, pela queda.

Perder faz parte da vida e aceitar a própria condição limitada é sinal de sabedoria. É horrível conviver com alguém que crê ser absoluto, e que acredita que todos têm o dever de satisfazer suas vontades.

Há muitos pais que estragam seus filhos porque não lhes ensinam que o “não” também faz crescer, e que a queda pode também ensinar. E há filhos que não aprendem – em casa – que na vida a gente também perde, e que precisamos aprender a lidar com nossos fracassos. Há muitos que não suportam os fracassos próprios da vida porque foram educados somente para ganhar.
Para superarmos as quedas impostas pela vida, precisamos ter a humildade de saber perder.

As pessoas não são obrigadas a ser e a fazer o que queremos. Elas não são obrigadas a corresponder às nossas expectativas.
A maturidade se expressa quando o coração consegue deixar livre um outro coração que não quis lhe pertencer, nem corresponder aos seus desejos.

O ser “contrariado” é uma experiência que nos faz mais fortes, pois, assim compreendemos que nossa maneira de pensar não é a única nem a melhor, e que não estamos sempre certos. Precisamos saber perder e sair de cena quando erramos e não estamos com a razão.

Perfeição cristã não significa ausência de erro, mas sim, capacidade de perdoar e recomeçar sempre. Não temos a obrigação de acertar sempre, mas temos sim o dever de aprender com nossos erros. Quem não sabe perder, perde sempre, pois, acaba sendo humilhado pelo fato de não aceitar a própria fraqueza; querendo, assim, ser o que não é, e fazer o que ainda não é capaz...
Quem não sabe perder, busca sempre levar vantagem sobre tudo e todos, tornando-se alguém insuportável e arrogante.

A humildade é escola da virtude, e grandeza é aceitar com ternura aquilo que se é.

A vida não diz sempre "sim", e a alma se torna grande quando é capaz de sorrir também no "não". Aceitar que nem todos nos amam, que não somos bons em tudo e que nem sempre somos os melhores são expressões de um coração que compreendeu verdadeiramente o que significa “viver bem”. A derrota é sempre uma possibilidade de recomeço e crescimento para quem sabe bem aproveitá-la. Que esta não seja para nós motivo de paralisia, mas, que seja um trampolim a nos lançar nos braços da vitória.

Deus abençoe!


Canção Nova